14 de julho de 2017

Influenza A: Novo boletim é divulgado pelo Estado


De 1º de janeiro a 15 de julho de 2017 foram notificados 950 casos suspeitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Santa Catarina. Destes, 226  foram confirmados para influenza, sendo 1  pelo vírus Influenza A (H1N1)pdm09, 200 pelo vírus A(H3N2), 3 estão aguardando subtipagem para identificação do tipo de vírus influenza A e 22 (10,2%) pelo vírus influenza B. Outros 533 casos de SRAG tiveram resultado negativo para influenza A e B (SRAG não especificada), 174  SRAG por outro vírus respiratório, 1  SRAG por outros agentes etiológicos e 16 casos se encontram em investigação, aguardando confirmação laboratorial.

Até o dia 12 de julho, 27 pessoas morreram por pelo vírus Influenza A (H3N2). Os 27 óbitos ocorreram em pacientes residentes em Florianópolis com 5 casos; Joinville com 4 casos; Caçador, Jaraguá do Sul e Lages com 02 casos; Águas Mornas, Araranguá, Blumenau, Brusque, Catanduva, Concórdia, Jaguaruna, São Bento do Sul, São Francisco do Sul, São José, São Miguel do Oeste e Santa Rosa de Lima com 01 caso cada. Em relação à faixa etária, a maior proporção de óbitos ocorreu em pessoas acima dos 50 anos de idade.

Os municípios que apresentaram casos confirmados de SRAG pelo vírus Influenza foram: Blumenau com 17 casos; Joinville com 16 casos; Mafra com 14 casos; Florianópolis com 13 casos; Itajaí com 12 casos; Videira com 10 casos; Araranguá com 7 casos; Balneário Camboriú, Braço do Norte, Brusque, Lages e Tubarão com 6 casos cada; Palhoça e São Bento do Sul com 5 casos cada; Caçador, Criciúma, Ibirama, e Tunápolis com 4 casos cada; Águas Mornas, Canoinhas, Capivari de Baixo, Chapecó, Pinheiro Preto, Pomerode e Rio do Sul com 3 casos cada; Concórdia, Cunha Porã, Fraiburgo, Gaspar, Gravatal, Imbituba, Jaguaruna, Jaraguá do Sul, Monte Castelo, Rio Negrinho, Sangão, São Joaquim, São Miguel do Oeste e Taió com 2 casos cada; Balneário Arroio do Silva, Camboriú, Catanduvas, Içara, Ilhota, Imbuia, Indaial, Iomerê, Itapema, Ituporanga, Laguna, Lageado Grande, Lontras, Maravilha, Presidente Getúlio, Rio das Antas, Salto Veloso, Santa Rosa de Lima, Santo Amaro da Imperatriz, São Francisco do Sul, São José, São Ludgero, Siderópolis, Tangará, Tijucas, Urussanga e Xaxim, com 1 caso cada; e 5 casos residentes em outros estados.

O perfil de casos e óbitos de SRAG em 2017 até o momento indica a circulação maior do vírus influenza subtipo A(H3N2), acometendo idosos e adultos com comorbidades (doentes crônicos e obesos). Esses grupos possuem uma tendência maior a apresentarem complicações quando infectadas pelo vírus influenza, por isso a importância de procurarem um serviço de saúde mais próximo da residência aos primeiros sinais e sintomas de gripe, para o tratamento adequado.

Apesar de o vírus influenza intensificar-se no período de inverno, ele circula todos os meses do ano, portanto, devem ser reforçadas as medidas de prevenção, principalmente lavar as mãos com frequência e evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas. Também é necessário manter superfícies e objetos que entram em contato frequente com as mãos, como mesas, teclados, maçanetas e corrimãos, limpos com álcool, e não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres.

Os serviços de saúde devem estar sempre preparados para promover o atendimento adequado aos casos de Síndrome Gripal, reforçando as medidas de manejo clínico dos casos. O uso do antiviral (Oseltamivir) está indicado para todos os casos de síndrome gripal com condições e fatores de risco para complicações e de síndrome respiratória aguda grave, independentemente da situação vacinal ou da confirmação laboratorial. Nos pacientes com síndrome gripal sem condições e fatores de risco para complicações, a indicação do antiviral deve ser baseada em julgamento clínico, se o tratamento puder ser iniciado nas primeiras 48 horas após o início da doença.

Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): são casos de síndrome gripal que evoluem com comprometimento da função respiratória, sem outra causa específica que, na maioria dos casos, levam à hospitalização. Os casos podem ser causados por vírus respiratórios, dentre os quais predominam os da influenza do tipo A e B; ou por bactérias, fungos e outros agentes.

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